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Eu teria muita dificuldade de trabalhar com essa equipe formada por Jesus. Decerto, por incapacidade minha. A ineficiência seria minha, mais visível que a heterogeneidade do grupo.

O ideal da missão era maior que a composição da equipe; e sempre foi assim no Reino de Deus. A evangelização do mundo depende inteiramente de Deus, de quem nós, humanos, somos servos. Não depende do homem.

Quem conquista o ser humano para retornar a Deus é o próprio Deus em Cristo Jesus. O homem é apenas um mero instrumento. 

Como sói acontecer em todo grupamento humano, há sempre quem facilmente se pavoneia, talvez esquecido de que somos “passantes”; somos “pó e cinza” (Rm 12.3; Gn 18.27; 3.19c). Portanto, se somos alguém, é pela graça divina. Não foi diferente entre os apóstolos. Não há sido diferente em nossos dias.

Creio não ser preciso asseverar que não prego uma filosofia pessimista, de minimização pessoal, por um capricho qualquer, ou algum psiquismo irrequieto e deformado. Não! Afirmo, sim, a dignidade da pessoa. Todo ser humano pode ser trabalhado, pois há nele, sempre, o que resgatar.

Mas vamos à equipe de Jesus. Eram homens muito ciosos de si mesmos.

  • Pedro – dominado por preconceito, pescador, excêntrico; intolerante;
  • Tiago e João – “filhos do trovão”, pescadores, línguas pontiagudas;
  • Tomé – incrédulo; era do tipo que precisa ver para crer;
  • Bartolomeu – “filho de Tolmai” – arador da terra, homem do campo;
  • André – afeito à organização, metódico, de compreensão pragmática;
  • Filipe – nome de origem grega, composto de “filéo” e “hippos” – “cavalo”…
  • Mateus (Levi) – era um coletor de impostos; comunicador, generoso, harmonizava-se com todos;
  • Tiago (filho de Alfeu) – apegado à circuncisão e à lei de Moisés, a serem impostas aos convertidos do paganismo;
  • Tadeu – coração ou peito generoso, mas sensível; “suspicioso” de quem o contrariasse;
  • Simão, o Zelote – da seita ultranacionalista, Os Zelotes; sua perspectiva era livrar Israel dos romanos;
  • Judas Iscariotes – responsável pelas finanças do grupo; traidor.

Deixo ao leitor o desconforto de julgar a personalidade desses homens. Jesus os escolheu e comissionou (Jo 15.16) e, com isso, hoje tem algo a ensinar aos líderes no múnus ministerial.