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Compondo-se com Jesus, seus modos, sua coerência, seu caráter, os discípulos estariam perfilados, em plena ordem para a demanda do seu ministério.

Mas, à medida em que agissem, cada um fiado em ditames próprios, com régua pessoal, dificilmente teriam condições morais e espirituais para a missão que receberam. 

Cada um deles seria agente de reconciliação do homem perdido com o Criador, por meio de Jesus, o Redentor. Entende de redenção quem redimido se sabe e conhece o poder que lhe transformou o caráter. 

Um agente precisa ter meios de orientação em si mesmo (que os haja conhecido), a exemplo do Mestre dos mestres, Jesus – o Caminho para Deus (Jo 14.6a). 

Há expressões na Sagrada Escritura que me encantam e me fascinam. Sugiro aos leitores que as leiam, sem pressa, com real interesse intelectual e espiritual. São porções bíblicas de que tais implicações despontam. 

Apenas algumas, dentre milhares e milhares – Jo 14.12; Mt 5.13-16; Js 1.8; Dt 12.28, 32; Rm 12.1-3; Fp 2.1-4; Hb 12.2; Sl 133; 138; Am 3.3; Pv 3.7. Vá sem pressa! Na sua Bíblia há indicadores de textos correlatos. Examine-os. 

A Palavra de Deus é suficiente para corrigir possíveis contradições em nosso proceder ordinário (1Pe 2.1-3; 2Tm 3.16; Rm 15.4). 

No cenáculo estava Jesus, em plena harmonia consigo mesmo e com o Pai. Compunham com Ele a mesa homens desarmonizados consigo mesmos e com o próximo. É esta a primeira evidência de contradição.

Até que nos recomponhamos com Deus, o Criador da perfeição, contraposições nos assediarão e nos perturbarão, se a mente já não estiver cauterizada – “Um abismo chama outro abismo…” (Sl 42.7). Sugiro que Você se reserve um pouco e derrame sua alma nesse precioso Salmo dos filhos de Corá. 

Simples recriminações, abatimento da alma, racionalizações, soluções próprias, improvisações etc., nada disto reverterá quadros torturantes, até que nos resolvamos com Deus. 

Volta-te, alma minha, para o Senhor! Ele é refúgio e fortaleza (Sl 37.3-7; 46.1, 10; 62.1, 2, 5, 6).