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A cruz traz em si ampla simbologia. Para os algozes, suplício, vingança, justiça. Para os réus, o fim de sua trajetória neste mundo. Para Cristo e os cristãos, Redenção.

A cruz é o supremo exemplo da renúncia, do amor em doação.

A cruz, como símbolo, tem “origem antiga e complexa”; em várias culturas, como a egípcia, a suméria, a hindu. Complexa, sim; “símbolo de proteção, vida, equilíbrio e divindade”.

Também simbolizava a “Árvore da Vida, um mito que interligava o humano ao divino”. Nas religiões, ela assume uma representação sagrada.

Sua origem situa-se na antiga Babilônia. Originalmente é um símbolo pagão. Coube ao cristianismo torná-la, também, um símbolo de fé, de renúncia, de entrega total, o que ocorreu com a crucificação de Jesus.

Os romanos usavam a cruz como “instrumento de tortura e pena de morte”. Foi nessa concepção que seus soldados crucificaram Jesus.

Em sendo tenebrosa, em Jesus Cristo a cruz torna-se expressão máxima do amor de Deus (Jo 15.13). Importa mesmo Quem nela estava e dela saiu para a vida!

São três cruzes fincadas no solo duro do Gólgota. As duas laterais convergem para a do centro – um, em gesto de fé; o outro, blasfemo. Na jornada cristã, a nós reserva-se uma cruz. Quem há de assumi-la? (Lc 9.23).

Lá estava o Filho de Deus, na cruz do centro, atraindo para si mesmo a tragédia humana do pecado. De um lado e do outro, dois salteadores, no limite dramático entre a vida e a morte.

Um deles, na pertinácia da transgressão. O outro, na cisão da existência, vislumbrou a redenção, no Justo Filho de Deus, injustamente posto numa cruz como malfeitor (Lc 23.39-43).

A cruz de Cristo faz transbordar a esperança. A morte não é o fim, quando  o fim do morrer é Cristo (Fp 1.21; 2Tm 2.11; Rm 8.31-39).

Temos aí, a quem interessar possa, a chave hermenêutica para quem deseja compreender a “oniabrangência” da Graça de Deus.

No Cristo há sempre um fim generoso!